A idade mínima para o uso das mídias sociais é um tema que desperta muitas dúvidas entre pais, responsáveis e até mesmo entre as próprias crianças e adolescentes. A maioria das plataformas populares, como TikTok, Instagram, YouTube e Facebook, estabelece 13 anos como a idade mínima para criar uma conta.
Essa regra está alinhada com a Lei de Proteção à Privacidade Online das Crianças (COPPA), que regulamenta o uso de dados de menores de idade nos Estados Unidos, e serve como referência global para garantir uma navegação mais segura para crianças e adolescentes.
A ideia por trás da idade mínima é proteger as crianças de uma exposição precoce a conteúdos inadequados, propagandas direcionadas e interações com estranhos que podem colocá-las em situações de vulnerabilidade. Ainda assim, e de forma contrária a várias normas e princípios, sabemos que muitas crianças acessam as mídias sociais antes dos 13 anos. Precisamos reforçar que isso é desaconselhável. As mídias sociais não têm algoritmos de recomendação de conteúdo especialmente projetados para crianças. Isso significa que o conteúdo que seu filho vê será tratado da mesma forma que acontece para maiores de 18 anos.
No TikTok e em outras mídias sociais, adolescentes entre 13 e 15 anos podem acessar a plataforma, mas com acesso a recursos limitados (como veremos mais a fundo no capítulo 3). Por isso, a partir dos 13 anos, e, especialmente até os 15, é importante que os pais estabeleçam regras e acompanhem as vidas digitais de seus filhos para garantir que os perfis sejam privados e seguros.
Supervisão e diálogo são essenciais para proteger as crianças enquanto elas navegam, e respeitar a idade mínima é o primeiro passo para garantir uma experiência online mais segura e saudável.
No capítulo 3 deste guia mostramos o passo a passo para supervisionar seu filho nas redes.